quarta-feira, 29 de abril de 2009

Case

   O case que será apresentado aqui foi desenvolvido para o ITAÚ Seguros pela profissional Cátia Ribeiro que está entre os vencedores do Prêmio Nacional de Opinião Pública de 1997 na categoria Responsabilidade Social.
   Esse case foi desenvolvido para o projeto patrocinado e apoiado pelo Itaú chamado “Doutores da Alegria”. Enquanto estudava o projeto, a empresa descobriu que a maioria de seus concorrentes investia em grandiosas ações de marketing e ignoravam projetos sociais que ajudassem a sociedade ou grupos específicos dela.
   Para quem não conheci, os doutores da alegria são a versão brasileira do programa norte-americano “Clow Care Unit” que foi introduzido em nosso país em 1991 por Wellington Nogueira. Logo no início, o programa foi procurar patrocínio em um grande conglomerado financeiro, e eis abaixo a resposta do gerente de marketing do local: “Seu projeto é interessante, mas a criança doente não vai abrir conta no meu banco, compreende? E também, nós procuramos trabalhar com um público classe A”.
   Devido a essa falta de atenção que era dada aos “doutores”, a Itaú acabou desenvolvendo esse projeto. Tudo começou com, um plano de Relações Públicas e Assessoria de Imprensa que foi criado para informar a parceria entre o Itaú Seguros e os Doutores da Alegria. Foi enviado a 800 lideres de opinião malas médicas especialmente produzidas com nariz de palhaço incluso. Enquanto fotos e noticias eram enviadas para a divulgação jornalística. No dia 24 de dezembro de 1994, véspera de natal, foi ao ar para mais de 80 milhões de telespectadores o programa “Gente que Faz”, patrocinado por um grupo financeiro concorrente, o Bamerindus.
   Essa estratégias especificas com a comunidade médica e setores de Relações Públicas das entidades envolvidas são mantidos até hoje, assim como um trabalho de pesquisa orientado por uma psicóloga e aplicado aos artistas e público atendido pelo programa.A Associação dos Amigos dos Doutores da Alegria foi fundada em 1995 graças ao patrocínio da Itaú.
   O número de crianças atendidas cresceu de 1.300 em 1991, no primeiro ano do projeto aqui no Brasil para 17.900 em 1996. E a empresa cresceu junto com este número, graças à visibilidade de mercado que o projeto lhe proporcionou, justamente por diferenciar-se de seus concorrentes que preferem continuar apostando em ações de marketing e dispensam projetos que façam algo de concreto por quem precisa.

   Clique aqui para conferir o case completo.

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